Jeff e sua família acabaram de se mudar para uma nova vizinhança. Seu pai ganhou uma promoção no trabalho, e eles achavam que seria melhor viver em uma dessas vizinhanças ‘requintadas’. Jeff e seu irmão Liu não podiam reclamar, uma casa nova e melhor. O que não tinha pra amar? Enquanto eles desempacotavam as coisas, uma vizinha foi conhecê-los.
“Oi” ela disse, “Eu sou Bárbara, moro do outro lado da rua. Bem, eu só queria me apresentar pra vocês e meu filho também.” Ela se virou e chamou seu filho. “Billy, esses são os nossos novos vizinhos.” Billy disse “oi”, e correu de voltas para o pátio da casa onde voltou a brincar.
“Bem,” disse a mãe de Jeff, “Eu sou Margaret, esse é meu marido Peter, e meus dois filhos, Jeff e Liu.” Se conhecendo, Bárbara logo os convidou para o aniversário de seu filho. Jeff e Liu estavam prontos para rejeitar, quando a mãe deles disse que adorariam comparecer. Então quando eles terminaram de desempacotar as coisas, Jeff foi até sua mãe.
“Mãe, por que você aceitaria um convite de uma festinha? Não sei se você não notou, mas eu não sou mais uma criancinha.”
“Jeff, nós acabamos de nos mudar pra cá; devíamos mostrar que queremos passar um tempo com nossos vizinhos. Agora, vamos à festa, e ponto final.” Jeff começou a falar, mas parou logo em seguida, sabendo que não poderia fazer nada a respeito. Quando sua mãe dizia alguma coisa, era aquilo e fim de papo. Ele andou até seu novo quarto e desmoronou na cama. Sentou ali e ficou olhando para o teto quando, de repente, ele sentiu algo estranho. Não como uma dor, mas um sentimento estranho. Ele ignorou aquilo como apenas um sentimento qualquer, ouviu a mãe chamá-lo de baixo para pegar suas coisas e desceu.
No outro dia, Jeff desceu as escadas para tomar café da manhã e ir para escola. Quando se sentou para comer, teve o mesmo sentimento estranho do dia anterior. Só que agora mais forte. Ele teve uma pequena dor, como um puxão, mas ignorou mais uma vez. Assim que ele e o irmão terminaram o café, andaram para o ponto de ônibus. Sentaram-se lá, esperando o ônibus. Então, do nada, um garoto de skate pulou por cima deles, por apenas uns centímetros de suas cabeças. Os dois deram um salto, surpresos. “Mas que porra é essa?”
A criança deu a volta foi até eles. Ele deu um pisão na ponta do skate, e pegou com a mão. O garoto parecia ter uns 12 anos; um ano mais novo que Jeff, vestia uma camiseta da Aeropostale e um jeans azul rasgado.
“Ora, ora, ora. Parece que temos carne nova no pedaço.” De repente, mais duas outras crianças apareceram. Um era super magro, e outro era enorme. “Bem, já que vocês são novos aqui, gostaríamos de nos apresentar; Aquele ali é o Keith” Jeff e Liu olharam para o magrinho. Ele tinha uma cara de paradão, que daria pra você um braço esquerdo se precisasse. “E o outro é o Troy” Eles olharam para o gordo. Era um rolha de poço. Aquela criança não devia ter se exercitado desde que começou a engatinhar.
“E eu,” disse o garoto do skate ” sou Randy. Agora, deixe-me explicar; para todas as crianças nesse bairro há um preço pequeno para a passagem de ônibus, se é que você me entende.” Liu se levantou, pronto pra socar o garoto até que se virasse do avesso, quando um dos amigos de Randy puxou uma faca e apontou pra ele “Tsc, tsc, tsc, eu pensei que vocês seriam mais cooperativos, mas parece que vamos precisar fazer do jeito mais difícil.” O garoto foi até Liu, e tirou a carteira do bolso dele. Jeff teve aquele sentimento de novo. Agora estava realmente forte, uma sensação de queimação. Jeff se levantou, mas Liu pediu para que se sentasse de novo. Ele ignorou e andou em direção do garoto.
“Ouça aqui, seu punkzinho, devolva a carteira do meu irmão ou…” Randy colocou a carteira no próprio bolso, e tirou sua faca.
“Ah, e o que você vai fazer?” Assim que ele terminou a frase, Jeff socou o garoto no nariz. Quando Randy tentou tocar o rosto, Jeff segurou seu pulso e o quebrou. Randy gritou e Jeff pegou a faca de sua mão. Troy e Keith correram para pegar Jeff, mas ele era muito rápido. Ele jogou Randy no chão. Keith tentou atacá-lo, mas Jeff se abaixou e apunhalou a faca em seu braço. Keith deixou a faca cair, e caiu logo em seguida no chão gritando. Troy também tentou atacá-lo, mas Jeff nem precisou da faca, socou Troy diretamente no estômago, e Troy caiu de joelhos, e quando caiu, vomitou todo o chão. Liu não conseguiu fazer nada, além de olhar admiradamente para seu irmão.
“Jeff, como você.. ?” Isso foi tudo que disse. Eles viram o ônibus vindo, e sabiam que seriam culpados por tudo aquilo. Então, começaram a correr o mais rápido que puderam.
Enquanto corriam, olharam pra trás e viram o motorista do ônibus correndo para Randy e os outros. Eles correram até a escola, sem se atrever a contar qualquer coisa sobre aquilo. Apenas se sentaram e assistiram as aulas. Liu achava que tinha sido apenas seu irmão batendo em algumas crianças, mas Jeff sabia que era algo a mais. E era algo, algo assustador. Quando tinha aquele sentimento e via o quão poderoso era, a única coisa que desejava era machucar alguém. Ele não gostava como isso soava, mas não conseguia deter-se de se sentir feliz. Sentiu o sentimento estranho sumindo e não voltou pelo  resto do dia na escola. Mesmo quando caminhava para casa devido à coisa toda, perto do ponto de ônibus e como agora provavelmente não pegaria mais o ônibus, sentiu-se feliz. Quando voltaram pra casa, seus pais perguntaram como tinha sido o dia deles, e ele disse com uma voz meio sinistra “Foi um ótimo dia”.
Na manhã seguinte, ouviu alguém batendo na porta da frente. Desceu as escadas e encontrou dois policiais na porta, com sua mãe olhando pra ele muito zangada.
“Jeff, esses policiais estão me dizendo que você atacou três crianças. E que não foi uma briga normal, que eles foram esfaqueados. Esfaqueados, filho!” Jeff olhou para o chão, mostrando para sua mãe que era verdade.
“Mãe, eles tinham facas e apontaram para Liu e para mim.”
“Filho,” disse um dos policiais, “Nós encontramos três crianças, duas esfaqueadas, outra com uma contusão no estômago e temos testemunhas de que você estava na cena. Agora, o que você tem para nos contar?” Jeff sabia que era inútil. Poderia dizer que ele e Liu tinham sido atacados, mas não havia provas de que não tinham sido eles que atacaram primeiro, não poderiam dizer que não estavam fugindo, porque verdade seja dita, estavam. Então Jeff e Liu não poderiam defender-se.
“Filho, chame seu irmão.” Jeff não poderia fazer isso, sabendo que só ele tinha batido nos garotos.
“Senhor, fui eu. Eu quem bati nos garotos. Liu tentou me segurar, mas não conseguiu me parar.” O policial olhou para seu parceiro e os dois acenaram com a cabeça.
“Olha garoto, isso será um ano no Centro de Detenção Juvenil…”
“Espere!” falou Liu. Todos olharam para o topo da escada, para vê-lo segurando uma faca. Os policiais pegaram suas armas e apontaram para Liu.
“Fui eu, eu bati naqueles punkzinhos. Tenho as marcas pra provar.” Ele levantou as mangas para revelar cortes e contusões, como se estivesse em uma luta.
“Filho, coloque a faca no chão,” disse o policial. Liu afrouxou os dedos e deixou-a cair no chão. Colocou as mãos para cima e andou até os policiais.
“Não Liu! Fui eu, eu que fiz isso!” Jeff falou, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
“Ah, pobre irmãozinho, tentando pegar a culpa pelo que eu fiz. Bem, me levem embora.” O policial levou Liu até a viatura.
“Liu, fale pra eles que fui eu! Fale! Fui eu quem bateu naqueles garotos!” A mãe de Jeff colocou a mão no ombro dele.
“Por favor, Jeff, você não tem que mentir. Nós sabemos que foi Liu, você não pode impedir. Não faça isso ser mais difícil que já está sendo.” Jeff ficou olhando sem poder fazer nada, enquanto o carro saía velozmente com Liu dentro. Alguns minutos depois, o pai deles estacionou na frente de casa, e vendo o rosto de Jeff, sabia que algo estava errado.
“Filho, o que houve?” Jeff não podia responder. Suas cordas vocais estavam tensas de tanto chorar. Em vez disso, a mãe de Jeff andou até seu pai para dar a má notícia à ele, enquanto Jeff chorava na garagem.
Depois de uma hora, Jeff voltou para casa, viu que seus pais estavam ambos chocados, tristes e decepcionados. Ele não podia olhar para eles, não podia ver que eles achavam que a culpa era de Liu. Foi dormir, tentando fazer com que a coisa toda saísse de sua mente. Dois dias se passaram, sem notícias de Liu da prisão. Não havia amigos para sair. Nada além de tristeza e culpa. Isso até sábado, quando Jeff foi acordado por sua mãe, com um rosto feliz.
“É hoje, Jeff.”  disse enquanto abriu as cortinas e deixando uma inundação de luz no quarto de Jeff.
“O que é hoje?” Jeff perguntou, ainda meio dormindo.
“Ora, é a festa de Billy.” Jeff estava agora totalmente desperto.
“Mãe, você está brincando, né? Você não espera que eu vá para a festa de alguma criança depois…” Houve uma longa pausa.
“Jeff, nós dois sabemos o que aconteceu, acho que esta festa pode ser a coisa que vai iluminar os dias passados. Agora, vá se vestir.”
A mãe de Jeff saiu do quarto e foi se preparar. Jeff lutou para se levantar.
Pegou uma camisa qualquer, uma calça jeans e desceu escadas. Viu o pai e a mãe, bem vestidos, sua mãe em um vestido e seu pai em um terno. E pensou: “por que eles sempre usam essas roupas extravagantes para uma festa de criança?”
“Filho, isso é tudo que você vai vestir?” disse a mãe de Jeff.
“Melhor do que usar algo exagerado.”, disse. Sua mãe escondeu a vontade de gritar e escondeu-a com um sorriso.
“Mas Jeff, você poderia se vestir melhor, se quiser causar uma boa impressão”, disse o pai. Jeff grunhiu e voltou para seu quarto.
“Eu não tenho roupas extravagantes!” ele gritou ao subir as escadas.
“Basta pegar alguma coisa.” disse sua mãe, olhou ao redor em seu armário para o que chamava de fantasia. Encontrou um par de calças pretas, que tinha para ocasiões especiais, e uma camiseta, não conseguia encontrar uma camisa para sair. Olhou em volta e só encontra camisas listradas e padronizadas. Nenhuma que combinasse com a calça. Finalmente, encontrou um moletom branco, jogado em uma cadeira e vestiu. 
“Você vai assim?” ambos disseram. Sua mãe olhou para o relógio. “Oooh, não há tempo para mudar. Vamos embora.”, disse enquanto puxava Jeff e seu pai para fora.
Atravessaram a rua até a casa de Bárbara e Billy. Bateram na porta e encontraram Bárbara que, assim como seus pais, estava extravagantemente vestida. Enquanto eles caminhavam para dentro da casa, Jeff só via adultos, não crianças.
“As crianças estão lá fora, no quintal. Jeff, que tal você ir conhecer as crianças?” disse Bárbara.
Jeff saiu para o jardim que estava cheio de crianças.elas estavam correndo em trajes estranhos de vaqueiros e atirando um no outro com armas de plástico. De repente, um garoto veio até ele e lhe entregou uma arma de brinquedo e um chapéu.
“Hey. Quer brincar?”, disse.
“Aah, não mesmo, pirralho. Eu sou muito velho para essas coisas.” O garoto olhou para ele com aquela cara de cachorro pidão.
“Po-favô?” disse o menino. “Tudo bem”, disse Jeff. E colocou o chapéu e começou a fingir atirar nas crianças. A princípio, pensou que era uma ideia totalmente ridícula, mas depois começou a realmente se divertir. Pode não ter sido super legal, mas foi a primeira vez que havia feito algo que tirou seus pensamentos de Liu.
Assim, brincava com as crianças por um tempo, até que ouviu um barulho. Um barulho estranho de rolamento.Então algo bate nele. Randy, Troy, e Keith pulando a cerca assim como seus skates. Jeff deixou cair a arma falsa e arrancou o chapéu. Randy olhou para Jeff com um ódio ardente. 
“Olá? Jeff?”, disse. “Nós temos alguns negócios inacabados”. Jeff viu seu nariz machucado. “Eu acho que estamos quites. Eu te dei uma surra e você enviou o Liu para o centro de detenção.” Jeff falou enraivecido.
Randy tinha fúria nos olhos. “Oh não, eu não jogo para empatar, e sim para ganhar. Você pode ter acabado com a gente no outro dia, mas não hoje.” Quando Randy falou, Jeff correu e Randy foi atrás dele. Ambos caíram no chão. Randy socou o nariz de Jeff, e Jeff agarrou-o pelas orelhas e deu uma cabeçada nele. Jeff empurrou Randy pra longe e ambos se levantaram. As crianças estavam gritando e os pais correndo para fora da casa. Troy e Keith puxaram armas de seus bolsos.
“Ninguém se mexe ou tripas vão voar!” eles disseram. Randy puxou uma faca e apunhalou o ombro de Jeff.
Jeff gritou e caiu de joelhos. Randy começa a chutá-lo no rosto. Depois de três chutes, Jeff pega o pé de Randy e torce-o, fazendo com que Randy caia no chão. Jeff se levantou e correu em direção a porta dos fundos. Porém, Troy agarrou-o.
“Precisa de ajuda?” Ele pegou Jeff pelo colarinho e jogou-o de volta pro pátio através da porta. Enquanto Jeff tenta ficar de pé ele é chutado para o chão novamente. Randy começa a chutar repetidamente Jeff, até que ele começa a tossir sangue.
“Vamos Jeff, lute comigo!” Ele pega Jeff e atira-o para a cozinha. Randy vê uma garrafa de vodka em cima do balcão e esmaga o vidro sobre a cabeça de Jeff. “Lute!” Ele joga Jeff de volta para a sala de estar.
“Vamos Jeff, olhe para mim!” Jeff olha para cima, o rosto cheio de sangue. “Eu sou quem mandou seu irmão pro centro de detenção! E agora você só vai só sentar ai e deixá-lo apodrecer lá por um ano inteiro! Você deveria se envergonhar!” Jeff começa a se levantar.
“Ah, finalmente! Levante e lute!” Jeff agora está de pé, sangue e vodka no rosto. Mais uma vez ele fica com aquela sensação estranha, aquela que ele já não sentia há algum tempo. “Finalmente. Ele está de pé!” Randy diz enquanto corre em direção a Jeff. É quando acontece. Algo dentro de Jeff se encaixa. Seu psicológico é destruído, todo o pensamento racional se foi, tudo o que ele pode fazer, é matar. Ele pega Randy derruba-o ao chão. Ele fica em cima dele e lhe dá um soco direto no peito onde fica o coração. O soco faz com que o coração de Randy pare. Enquanto Randy suspira. Jeff golpeia-o. Soco após soco, o sangue jorra do corpo de Randy, até que ele dá um último suspiro e morre.
Todo mundo está olhando para Jeff agora. Os pais, as crianças chorando, até Troy e Keith. Apesar de estarem assombrados, Troy e Keith apontam suas armas para Jeff. Jeff vê as armas apontadas para ele e corre para as escadas. Enquanto corre, Troy e Keith disparam fogo contra ele, todos os tiros perdido. Jeff sobe as escadas. Ele ouve Troy e Keith seguindo-o. Enquanto disparam suas últimas balas, Jeff entra no banheiro, pega o toalheiro e arranca da parede. Troy e Keith correm para o banheiro com as facas em punho preparadas.
05Troy move sua faca em direção a Jeff, que se afasta e bate com o toalheiro no rosto de Troy. Troy cai duro e agora tudo o que resta é Keith. Ele é mais ágil que Troy, e desvia quando Jeff tentava acerta-lo com o toalheiro. Ele larga a faca e pega Jeff pelo pescoço, empurrando-o contra a parede. Uma coisa como água sanitária que estava na prateleira caiu em cima dos dois. Ambos sentem a pele queimar e começaram a gritar. Jeff enxugou os olhos da melhor forma que pôde, e puxou o toalheiro, acertando direto na a cabeça de Keith. E antes que Keith sangrasse até a morte, deixou escapar um sorriso sinistro.
“O que há de tão engraçado?” Jeff perguntou. Keith pegou um isqueiro e ligou-o. “O que é engraçado?”, disse, “é que você está coberto de água sanitária e álcool.” Jeff arregalou os olhos ao ver Keith jogando o isqueiro nele. Assim que o isqueiro aceso fez contato com ele, as chamas iniciaram. Enquanto o álcool o queimava, a água sanitária branqueava sua pele. Jeff gritava terrivelmente enquanto ardia em fogo. Ele tentou rolar para fora do fogo, mas não adiantava, o álcool tinha feito dele um inferno ambulante. Ele correu pelo corredor, e caiu das escadas. Todos começaram a gritar quando viram Jeff, agora uma tocha-humana, cair no chão, quase morto. A última coisa que Jeff viu foi sua mãe e os outros pais que tentavam apagar as chamas. Foi quando ele desmaiou.
Quando Jeff acordou tinha um molde de gesso envolvido em torno de seu rosto. Ele não conseguia ver nada, mas sentiu um molde em seu ombro, e pontos por todo seu corpo. Tentou se levantar, mas ele percebeu que havia alguns tubos em seu braço, e quando ele tentou levantar-se ele caiu, e uma enfermeira correu para ajudá-lo.
“Eu não acho que você pode sair da cama ainda.” ela disse, enquanto colocava-o de volta em sua cama e reinserido o cateter em seu braço. Jeff sentou-se ali, sem-nenhuma visão, nenhuma ideia do que estava ao seu redor. Finalmente, depois de horas, ele ouviu sua mãe.
“Querido, você está bem?”, perguntou ela. Jeff não poderia responder embora,pois seu rosto estava coberto por gesso. “Oh querido, eu tenho grande notícia. Depois que todas as testemunhas disseram à polícia que Randy tinha atacado você, eles decidiram soltar o Liu.”
Isso fez com que Jeff quase pulasse, parando, lembrando-se do tubo sair do seu braço. “Ele estará fora amanhã, e então você dois poderão estar juntos de novo”. A mãe do Jeff abraça-o e se despede.
As semanas seguintes foram formadas apenas onde Jeff era visitado pela sua família. Até o dia onde os seus curativos deveriam ser retiradas. Sua família estava lá para vê-lo, como estaria agora sua aparência. Quando os médicos desembrulharam as ataduras do rosto do Jeff todos estavam na ponta das cadeiras. Eles esperaram até o último curativo sobre o rosto de Jeff serem removidos.
“Vamos esperar o melhor,” disse o médico. Ele rapidamente puxa o último pano, deixando agora o rosto de Jeff amostra.
A mãe de Jeff grita ao ver seu rosto, Liu e o pai de Jeff olham horrorizados para ele.
“O quê? O que aconteceu com meu rosto?” Jeff disse. Ele se levanta rapidamente, ignorando a tontura, e corre para o banheiro. Ele olhou no espelho e viu a causa da aflição de todos. Sua cara. Era… Era simplesmente horrível. Seus lábios foram queimados a um profundo tom de vermelho. Seu rosto se transformou em uma cor branca pura, e seu cabelo chamuscaram de marrom a preto. Ele lentamente colocou a mão em seu rosto. Era como se encostasse em couro agora. Ele olhou de volta para sua família depois de volta para o espelho.
“Jeff”, disse Liu.”Não é assim tão ruim….”
“Não é tão ruim!?”, disse Jeff, “é perfeito!” Sua família toda ficou surpreendida. Jeff começou a rir incontrolavelmente seus pais percebendo que seu olho esquerdo e a mão tremiam.
“Umm… Jeff, você está bem?”
“Bem? Eu nunca me senti mais feliz! Ha ha ha ha ha haaaaaa, olhe para mim. Esse cara caí perfeitamente comigo!” Ele não conseguia parar de rir. Ele acariciou seu rosto sentindo-o. Olhando no espelho. O que causou isso? Bem, você deve se lembrar que quando Jeff estava lutando Randy algo em sua mente, sua sanidade, estalou. E desta vez tinha sido permanente. Agora ele foi deixado como uma máquina descontrolada de matar, e seus pais não tinham noção disso.
“Doutor”, disse a mãe de Jeff, “Meu filho…é, você sabe.. Está bem? Na cabeça?”
“Ah sim, este comportamento é típico para os pacientes que tomam muitas grandes quantidades de analgésicos. Se seu comportamento não mudar em poucas semanas, traga-o de volta aqui, e nós vamos dar-lhe um teste psicológico.”
“Ah,sim. Obrigada doutor.” A mãe de Jeff até ele. “Jeff, querido. É hora de ir.”
Jeff olha de longe o espelho, seu rosto ainda formando um sorriso louco. “Tudo bem, mamãe. Ha ha haaaaaahahaaaaa!” sua mãe segurou-o pelos ombros e o levou para pegar suas roupas.
“Isto é o que veio”, disse a moça no balcão. A mãe de Jeff olhou para baixo para ver as calças pretas e o moletom branco seu filho usara no dia da festa. Agora eles estavam limpos do sangue e costuradas. A mãe de Jeff levou-o para seu quarto e fez com que ele colocasse sua roupa. Então eles deixaram, não sabendo que este era seu último dia de vida.
Mais tarde naquela noite, a mãe de Jeff acordou com um som vindo do banheiro. Soou como se alguém estivesse chorando. Ela lentamente caminhou para ver o que era. Quando ela olhou para o banheiro ela viu uma visão horrenda. Jeff tinha pego uma faca e esculpido um sorriso em seu rosto.
“Jeff, o que você está fazendo?”, perguntou sua mãe. Jeff olhou para eles. “Eu não conseguia me manter sorrindo mamãe. Doeu depois de algum tempo. Agora, eu posso sorrir para sempre.” A Mãe de Jeff percebeu seus olhos, anelados em preto. “Jeff, os seus olhos!” Os seus olhos aparentemente nunca fechavam.
01
“Eu não podia ver meu rosto. Eu comecei a ficar cansado e meus olhos começaram a fechar. Eu queimei as pálpebras para então me ver pra sempre; este meu novo rosto”. A mãe do Jeff lentamente começou a se afastar, vendo que seu filho estava totalmente louco. “O que há de errado mamãe? Eu não sou bonito?”
“Sim filho,” ela disse, “Sim, você é. Lindo… Deixe eu ir chamar o Papai, para que ele possa ver seu lindo rosto.” Ela correu para o quarto e sacudiu o pai de Jeff do seu sono. “Querido, pegue a arma nós…” Ela parou quando viu Jeff na porta, segurando uma faca.
“Mamãe, você mentiu.” Foi a última coisa que os dois ouviram enquanto Jeff corria na direção deles com a faca, esfaqueando ambos.
Seu irmão Liu acordou, assustado com algum ruído. Ele não ouviu mais nada, então ele apenas fechou os olhos e tentou voltar a dormir. Enquanto ele estava na fronteira do sono, ele teve a sensação estranha de que alguém o estava observando.
Ele olhou para cima, antes que a mão de Jeff cobrisse sua a boca. Lentamente, ele ergueu a faca pronta para mergulhá-la em Liu. Liu debateu-se tentando escapar de Jeff.
”Shhhhhhh”, Jeff disse: “Vá dormir.”
            04
Medo? Eu sinto. Porém, naquele dia, foi tão grande, que não sei como pude aguentar. Dia 21 de agosto de 2008, nunca me esqueci desse dia. 

Eu era uma pessoa triste, deprimida, que por qualquer motivo, pensava em se matar. Por diversas vezes cortei meus pulsos.

Meus pais? Minha mãe morreu quando eu tinha 7 anos de idade, ela foi atropelada. Meu pai está preso por homicídio. Minha família? Era cada um para o seu lado. Eu? Era sozinho no mundo. Eu tinha a impressão que ninguém me amava, acho que é por isso que eu era triste. 

Dia 21 de agosto, foi a última vez que tentei me suicidar (ao todo, tentei me suicidar 8 vezes). Fumei um cigarro. Peguei uma lâmina, coloquei encima da mesa. Dissolvi uma cartela inteira de anti-depressivos em um copo e bebi. Rapidamente cortei os dois pulsos. E fiquei lá, sangrando, morrendo. Do nada, tudo escureceu. Me senti em um pesadelo. Abri meus olhos, e não enxergava nada, somente uma escuridão. Me levantei lentamente, com medo de cair em algum lugar. Ao me levantar, “acenderam as luzes” e pude enxergar novamente. Quando me dei conta, estava em um lugar repleto de cadáveres, corpos em decomposição, sangue, e dor. Fiquei apavorado, não sabia se corria, se gritava, ou se tentava me matar. Olhei para os meus pulsos, estavam cicatrizados. Foi aí que perguntei pra mim mesmo: “Eu morri? Isso aqui é o lugar que eu vou ter que passar o resto da minha vida… ou morte?”. Virei-me e senti uma mão passando pelo meu pescoço, dei um grito. Quando olhei pra trás, vi uma massa cinzenta, que dizia repetidamente “Era isso que você queria?”. Então gritei “Não! Eu queria ir para um lugar lindo, onde só há felicidade, harmonia e paz! Tire-me daqui! Por favor!”. Essa massa cinzenta respondeu: “Você acha que os suicidas vão para o paraíso? Eles vão para lugares horríveis, como esse aqui.”. Comecei a chorar. Sentei-me no chão, e fiquei ali.

Alguns minutos depois, disse que queria mais uma chance, e que nessa chance faria tudo diferente. “Aquilo” disse: “Mais uma chance? Quem você acha que te deu 8 chances de fazer diferente? Eu!”. Implorei mais uma chance, e “aquilo” disse que poderia me dar essa chance, só que com uma condição… Então, sem ouvir essa condição eu disse: “Sim, eu aceito essa chance independente de qual seja essa condição!”. 

Abri meus olhos e estava em uma sala de hospital. Estava bem, porém me sentia diferente, sentia como se algo estivesse faltando em mim.

Ao acordar, o médico disse que eu havia sido vítima de um atropelamento — quando ele disse isso eu pensei: “Será que “aquilo” fez isso? Sem dúvida!" — e que devido ao acidente, minhas pernas foram amputadas. No momento em que ouvi a notícia que minhas pernas foram amputadas, gritei: "Não! Essa era a condição?”. Fiquei arrasado.

Dois dias depois tive alta. Estava superando o fato de não poder mais andar.

Hoje em dia, sou uma pessoa feliz, que convive com a família. Sou casado e tenho 2 filhos, uma menina de 5 anos chamada Fernanda e um menino de 8 meses chamado Lucas. 

Nunca mais tentei me suicidar, encontrei a felicidade na minha família, na minha mulher e nos meus filhos.

Quando eu morri, eu aprendi que a vida não é um conto de fadas, ela é cruel por diversas vezes, mas devemos aprender e nos tornar uma pessoa melhor.
                                                                                            escrito por lico
Este jogo não é muito conhecido
mas acredito que muitas pessoas joguem
Antes de começar, quero dizer que já se passaram três meses desde o ocorrido. Só agora tive coragem de ligar novamente o meu computador. Eu tenho que contar o que aconteceu comigo, para que não aconteça nada a mais ninguém.
Transformice é um jogo online viciante criado em 2010. Tu controlas um rato, e o teu objectivo é pegar o queijo e entrar na toca em primeiro lugar. Aparentemente é bem simples, mas a dificuldade devido ao nível de habilidade dos jogadores acaba por o deixar divertido.

Eu costumava jogar este jogo nas madrugadas de sábado para domingo, já que não iria trabalhar no outro dia, e como estava sem sono e não há absolutamente nada para fazer nessas horas, era um bom passatempo.

Era por volta de 1:36 da manhã quando eu entrei na minha conta. Como grande parte dos jogadores são 
pré-adolescentes, não se espera ver muita gente online a essa hora. Então eu poderia jogar tranquilo na sala 1, que geralmente é bem cheia na parte da tarde. Tinha cerca de 22 ratos lá.

Continuei a jogar até mais ou menos 2:42 da manhã, e já estava pronto para parar por aqui.
Só estava à espera ser Shaman pela última vez para desligar o computador e ir para a cama. Porém, do nada, apareceu a tela de "carregando" do jogo e meu rato foi direccionado a outra sala. No início 
não estranhei, já que isso já tinha acontecido outras vezes. Na sala, só havia dois jogadores: eu e outro, que usava o nickname de "Haunteduser". Já que todas as outras salas que eu costumava frequentar estavam vazias, resolvi ficar por lá e treinar um pouco. E foi aí que as coisas começaram a ficar estranhas.

O Haunteduser, que permanecia calado durante a passagem de cinco mapas, enviou-me uma frase por cochicho, a maldita frase que não sai dos meus pesadelos desde então.

"E quando o relógio badalar o reverso da ressurreição, o prenúncio do sacrifício pela existência do maligno será anunciado."

Obviamente não entendi nada, então respondi apenas com um ponto de interrogação. 
Então ele continuou, agora no chat da sala, a enviar algumas frases que não faziam o menor sentido, seguido de vários floods do número "666". 
Por coincidência, notei que eu estava na sala 666, não tinha notado antes. E depois de soltar algumas frases estranhas, como "There's no hope..." (Não há esperança..) e "Malicious boy..." (Rapaz maldoso...) várias vezes, percebi que era apenas um idiota metido a satanista a brincar comigo.

Resolvi ignorá-lo e continuar a jogar. De repente, ele soltou mais uma frase:
"O que acontece quando uma alma inocente é lançada ao inferno?"

Ignorei novamente, até que ele disse o nome da minha namorada: "Melissa...", o 
que me fez dar um pulo da cadeira. Meio assustado, perguntei: "Quem és?". Nenhuma resposta. "Responde, desgraçado! Qual é o problema?". Novamente nenhuma resposta. "Diz logo quem és!". Foi então 
que ele finalmente me respondeu: "Estás com medo, Tom?" Como ele sabia o 
meu nome? Fiquei completamente aterrorizado, e perdi a cabeça "Achas isso engraçado? Responde maldito!" Não obtive nenhuma resposta aos insultos. E não obtive respostas por mais ou menos dois minutos. 

Achando que ele não responderia, resolvi desistir e apenas fechar o jogo e acabar com a brincadeira de mal gosto. Mas, para a minha surpresa, quando tentei fechar a página do meu navegador, eu não conseguia. Tentei actualizar a página, porém o jogo permanecia ali. Tentei até desligar o computador, porém um som de "tum" agudo indicava que isso não era possível. Já estava pronto para desligar o computador pelo 
estabilizador, quando "Haunteduser" soltou mais uma sequência de palavras 
sem sentido.


"There's no hope..."
"Malicious..."
"Malicious boy..."

E disse uma última coisa antes de sair: "É melhor preparares-te, Tom. A alma dela agora é minha."
Antes de que eu pudesse perguntar sobre o que ele estava a falar, ele saiu da sala. Fiquei sozinho. Quando olho no relógio, ele marca exactamente 3 da manhã. De repente, o telefone toca, e é o irmão da minha namorada, a dizer que ela passou mal no meio da noite e foi levada para o hospital.

Vesti-me o mais rápido possível e fui até o hospital em que ela estava internada. Assim que acabara de chegar, a sua mãe estava desmanchando-se em lágrimas. O seu pai estava sentado no sofá da sala de
espera, com as mãos juntas perto da boca, e os olhos vermelhos e cheios de lágrimas. O seu irmão esmurrava as paredes enquanto chorava desesperadamente, e os enfermeiros tentavam segurá-lo. Foi então que o médico chegou perto de mim, e disse que Melissa teve uma parada cardíaca e não resistiu. Ela estava morta.

Naquela noite eu não consegui dormir. Nem nas noites seguintes. Aquela maldita profecia feita por aquele maldito sádico assombrou os meus pesadelos por várias e longas noites.
O corpo de Melissa foi levado para o IML para saber a causa da morte, que até então era desconhecida.
Ela não tinha nenhuma doença cardíaca, nem fumava ou bebia, o que deixou os médicos extremamente intrigados.

Ainda hoje pergunto-me quem era aquele rapaz. Seria algum demónio que me amaldiçoou com uma profecia terrível, ou algum conhecido que só estava realmente a brincar comigo e tudo aquilo não passava de uma coincidência macabra?

Passou-se uma semana após a morte de Melissa. A sua mãe telefonou-me, avisando sobre a data do velório. Lá estavam todos os nossos amigos, cabisbaixos, vestidos de luto. Então a sua mãe chegou perto de mim, com um envelope nas mãos, que logo entregou-me, com uma expressão séria.
Meio sem entender, abri o envelope. Era o resultado dos exames de Melissa do IML. Comecei a ler, e não pude acreditar no que meus olhos estavam a ver. Na segunda linha, do segundo parágrafo do exame, dizia:
"Causa da morte: Infecção por mordidas de rato."

Vocês acham que conhecem tudo sobre o xat né? Pois teve um dia que eu estranhei porque eu não me lembrava do que eu fiz no dia anterior, alguma coisa genérica como alguns, zoar e cuidar do xat. Como eu era dono naquele tempo. Depois eu me lembrei quando me pediram pra fazer uma parceria... O cara tinha um id de login antigo, coisa de 2008 ou mais antigo. Ele era todo esquisito, não tinha imagem e o perfil dele era todo preto escuro. Como eu não podia fazer parcerias com xats falidos, eu entrei no xat dele e tinha uma garota que tinha married com ele. Só que do tempo todo que eu entrei lá, ela não disse uma única palavra. Ele continuou pedindo insistentemente, mas eu não podia, aí ele se lamentou e falou que o TrollOP parecia o xat antigo dele. Perguntei sobre a história e ele me contou uma história pertubadora... Certa vez ele entrou num desses sites de manhas de jogos. Para você ter ideia de como era antigo, o site era hosteado no geocities que foi aposentado pelo Yahoo... Chegando lá, era mais ou menos como um xat qualquer. Tinha as garotas, garotos e o pessoal com powers. Mas raramente ficava mais de 7 pessoas online. Foi então quando começou a parte bizarra da história desse garoto. Ele me disse que o dono do site de manhas, começou a colocar umas novas seções no site, pra atrair mais gente. Tinha gibis da turma da mônica e até almanaques do tio patinhas. Mas o que chamou a atenção dele foi a parte de Creepypastas. Após o dono criar essa seção, uma garota nova entrou no xat. Ele gostou, porque todas as outras garotas do xat tinham namorado. Ele começou a conversar com ela e embora ela ser uma garota triste, ela gostou muito dele e entrava todo dia perguntando por ele quando estava offline. Meses foram se passando e os dois já tinham se adicionado no msn. Até que um dia ele perguntou a ela se os dois poderiam fazer chamada de vídeo. Ela não gostou muito da ideia, mas acabou cedendo por ele. Ele contou que estranhou muito a atitude dela em frente a webcam. A expressão facial dela era vazia, volta e meia ela forçava um sorriso. E a luz do computador era tão fantasmagórica que fazia o quarto escuro malmente ficar iluminado. Ele ignorou isso e o tempo passou. Ia completar 1 ano e 2 meses que eles se conheciam. A página da geocities foi excluída e só o que podia acessar era o xat através do código, e bizarramente a seção de creepypastas. Após um dia em que todos ficaram on no xat, a namorada dele pediu para encontrar ele pessoalmente, já que moravam há apenas 2 horas de distância. Após ele me contar como foi o encontro, eu fiquei achando que era brincadeira, mas ele o tempo todo foi sério. E nenhum smiley foi mandado por ele. Foi então que achei bizarro quando me dei conta do que ele contou. Ele viajou até a cidade dela, e marcaram de se ver em um terreno baldio de uma praça que ficava na frente da casa dela. Chegando lá num domingo, todas as pessoas estavam em suas casas. Uma ou outra pessoa era vista na rua. Então ela estava lá, sentada em um banco de concreto já desgastado pelo tempo, e o mais estranho era que a casa da garota parecia velha e desbotada, com o mato do pátio bem alto, como se a casa estivesse abandonada. Então ele a chamou e tocou no ombro dela, foi então que tomou um susto imenso. Ela estava pálida como uma boneca de cera. Dos olhos dela escorriam sangue e ela toda tremia de frio. Ele ficou em choque enquanto observava ela indo para a casa. Parou no portão e o convidou para entrar. Mesmo com muito medo, ele achou que era algum tipo de brincadeira. Olhou em volta e não viu ninguém, quando olhou de novo a garota já havia entrado na casa e deixou a porta aberta. Quando ele entrou na casa vomitou imediatamente. Pendurada no ventilador de teto, com os olhos arrancados toda cheia de cortes de faca estava a garota, em estágio avançado de decomposição. Do outro lado caído sobre garrafas quebradas e deitado sobre uma poça de vômito estava o pai dela, morto por excesso de álcool no sangue. Após gritar tão alto que toda a vizinhança ouviu, ele correu, pegou o ônibus que já saía da rodoviária e nunca mais voltou à cidade. Após me contar isso, perguntei com tom de brincadeira: "Se ela já estava morta, então quem é essa garota com você?". Ele me disse que desde que entrou naquela casa, a via em todos os lugares. Como um espírito perseguidor. Ele disse que sempre que abria o xat, um guest entrava na sala com o nome da garota dele. E se ele tentasse banir ou kikar, O xat derrepente bugava e o fundo mudava, para um cenario totalmente obscuro com sangue, e só voltava ao normal 
se você reiniciasse seu computador. 
Ele disse que precisava sair e eu nunca mais o vi. se você for dono de xat, tome cuidado quando um cara de nome Devil falar com você querendo parceria...
(Por Raul Virgylio)
Todos os creditos reservados 
para o mesmo
Como você deve saber, o famoso desenho "Du, Dudu e Edu" foi transmitido durante um longo tempo. Estreou em 1999, e saiu do ar em 2009, com o lançamento do filme “Todos Contra os Dus”, que concluiu a série. No entanto, entre 7 de outubro de 2003 e 21 de outubro de 2003, o episódio 34 foi acidentalmente lançado uma semana antes da data que havia sido agendada. Também fora descoberto por alguns funcionários do escritório que o escritor primário estava gripado nesse dia, e ao invés de transmitir o episódio 34, ele teria que reprisar um episódio antigo, como havia sido agendado. Às 05h00 do horário ocidental, algumas pessoas relataram sobre um novo episódio muito preocupante que havia estreado no Cartoon Network - algumas crianças foram infelizes o suficiente para assisti-lo.
Aparentemente, a qualidade do episódio era medíocre quando comparada aos padrões normais. A animação era tremida e instável, e o som era muito abafado. Relatos de uma linha passando para cima e para baixo, semelhante a uma fita VHS de baixa qualidade, também estavam presentes. O cenário fora descrito como "predominantemente escuro e depressivo, sem alterações de ambientes e outros objetos de fundo; tudo parecia bastante nebuloso".
Os personagens também se comportavam de forma estranha. Ao invés das personalidades patetas de cada personagem, os telespectadores reclamaram que eles pareciam extremamente agitados, bastante odiosos entre eles mesmos, e sempre parecendo prestes a começar a chorar após as falas. Aa vozes dos protagonistas também tinham uma entonação muito estranha - não se sabe o porque, mas eles falava em um tom relativamente sexual, o que incomodara os telespectadores. 

Eu era um desses telespectadores.
O episódio começou com Edu andando pela rua com Du. Notei que o Dudu estava ausente. Havia um ângulo frontal deles, que mostrava os dois caminhando em direção ao tespectador. Ele (Edu) estava com um olhar irritado em seu rosto (que ele faz quando algo vai mal); seus olhos estavam vermelhos ao redor da íris. Du parecia absolutamente arrasado e estava praticamente se arrastando atrás do Edu, com lágrimas nos olho. Seu olhar parecia cansado e ao mesmo tempo assustado.

Kevin, o antagonista da série, estava andando de bicicleta em frente aos Dus, indo em direção a eles. A imagem ficara bastante desfocada nessa parte, e somente gemidos podiam ser ouvidos vindo de Edu, antes de Kevin bater nele com a bicicleta, o que não fora mostrado já que a tela ficara preta.
A tela então voltou ao normal e Kevin estava novamente dirigindo pra cima do Edu – a imagem estava tão embaçada desta vez, que tudo que eu conseguia ver era uma mancha verde indo em direção a uma amarela. Mais uma vez, o som do gemido, só que desta vez ele soava como se o microfone estivesse quebrado, já que um barulho alto de estática veio junto, quase ofuscando o gemido.
Em seguida, a tela cortou para mostrar uma seqüência em “claymation” de Dudu dormindo na cama roxa do Edu. Honestamente, pode ter sido apenas o modo abrupto como isso apareceu, mas eu pulei e estremeci de susto. Ele então acorda e sai da cama, e anda estranhamente ao redor do pequeno quarto circular, o som dos passos sendo o único áudio de toda a cena. E então, a câmera se afasta e mostra uma visão periférica de todo o quarto.
Não havia portas visíveis.

Dudu começou a rosnar (parecia até um gato) enquanto ele se movia freneticamente ao redor da sala. Ele caminhava cada vez mais rápido, até que a tela começou a borrar mais uma vez; a cor roxa da sala roxa se transformara agora em um borrão laranja.
Em seguida, um close extremo da porta da frente; Edu estava sentado em frente à porta, em silêncio absoluto para um irritantemente longo tempo - pelo menos dois minutos de silêncio mortal e uma porta.
Na próxima cena, vemos Jimmy e Sarah dentro de algum tipo
de hospital (provavelmente, algum hospital dental). Jimmy, cuja vista estava totalmente obstruída por uma lâmpada pendurada, gritava em voz alta enquanto Sarah tentava confortá-lo de uma forma invulgarmente calma. "Isso dói, Sarah... Dói muito...”. De repente, a porta do quarto se abriu com tudo para mostrar um novo personagem: um dentista. Seu rosto não fora mostrado porque ele era alto o suficiente para estar fora do ângulo da câmera. Sarah foi levada para fora da sala, e então, a câmera foca em Jimmy.
Seu aparelho fora totalmente mutilado, a parte da frente curvada para cima, esticando seus lábios em
proporções muito estragadas. A parte da frente de suas gengivas estava escorrendo sangue, e faltavam alguns de seus dentes. A parte mais perturbadora, foi que ele havia perdido ambos os braços e as pernas, e ficara paraplégico. Eu quase chorei quando a cena mudou para uma espécie de flashback de todos os garotos da rua batendo nele e estragando todo seu aparelho, violentamente. Após essa cena, a câmera então foca no rosto deformado dele por alguns segundos, ainda como uma imagem, silenciosa.

E então, os comerciais aparecem.

Após isso, somos instantaneamente apresentados a uma cena com Rolf, muito peludo e barbudo, dentro de seu galpão escuro, batendo e socando sua vaca repetidamente, sem nenhuma razão aparente. A imagem começa a ficar embaçada novamente, enquanto a cena muda aos poucos.
Agora, a câmera mostrava Nazz lendo uma revista em seu sofá. A qualidade agora estava perfeita.
Edu agora estava sozinho, sem Du. A qualidade vai piorando aos poucos enquanto ele estava andando; o sol agora aliviava um pouco o humor, enquanto ele sorria para a câmera e começava a correr de seu jeito tradicional. A porta é mostrada novamente e vemos tudo através dos olhos de Edu, enquanto ele chega e abre. Sua casa estava agradavelmente organizada e brilhante, mas um violino muito ruim tocava ao fundo; era o único áudio nessa cena. Então, ele faz o seu caminho através da casa, e abre a porta de seu quarto. A câmera então corta para mostrar seu rosto, e seu sorriso havia sumido; seus olhos estavam vermelhos, e ele tinha um olhar de preocupação. Porém, antes de vermos o porque, a tela muda para um outra cena.
Johnny então é mostrado debaixo das almofadas do sofá de Nazz, e ele então rasteja para fora de uma forma bastante cômica e aparece atrás dela, ainda inconsciente. Eu ri, porque alguém se esqueceu de desenhar os olhos dele nessa cena, fazendo com que ele parecesse uma toupeira. De repente, eu parei de rir quando ele começou a devorar a cabeça de Nazz, ainda de forma caricatural, claro, mas isso era diferente. Ambos permaneceram assim, até que sangue começou a vazar da boca de Johnny. A partir desse ponto, ela começou a chutar e a lutar, tentando sair de lá. Johnny a segurou assim até ela eventualmente ficar meio mole. Um zoom em seu rosto revelou olhos extremamente pequenos e humanos.
A cena então muda para Dudu. Ele estava deitado no chão do quarto de Edu, não mais em “claymation”. A câmara mostrava a casa de Edu pelo resto do episódio (cerca de 3 minutos), e então, o programa seguinte começou a ser transmitido.
Ninguém nunca descobriu o porquê desse episódio. A emissora tentou deixar esse assunto no anonimato, se desculpando para todas as famílias que fizeram esses relatos e fazendo o possível para ocultar qualquer coisa sobre esse tal episódio para a mídia. Seu significado é indiscutivelmente perturbador, mas não fora desvendado por ninguém até hoje.

Lápides são frias...

Elas exibem sua frieza nas carreiras de túmulos de pedra ao lado da capela funerária abandonada, por trás das portas de ferro trancadas a cadeado.
Sob a brisa fria que sopra para dentro e ainda, sob o sol forte ou sob a chuva tépida, ainda assim, são sempre frias e resistem ao sabor do tempo naquele cemitério romeno. Sempre estiveram ali, por séculos, imóveis, indiferentes a tudo, a qualquer som, sempre alheias aos olhares dos que passam, sejam apressados ou contemplativos, por entre os túmulos seculares.
Todavia, sob os palmos de terra recoberta pelo mármore frio e inerte, basta apenas um minuto. Ou quem sabe, um átimo de segundo. Um tempo fora do tempo em algum lugar de Bucareste. Isto basta para que uma vontade se anime diante da perspectiva de vencer a imobilidade sepulcral.


Um morto que deseja ser diferente, que sente várias fomes e um ânimo que faz esquecer os vermes, um desejo de romper a terra, os túmulos. Um corpo que recusa o abraço protetor do mármore e quer sair sob o temporal que despenca naquele momento, fazendo soar os sinos no pináculo da capela abandonada.
Os raios clareiam a noite e ainda que a morte esteja mais presente que a vida nesta pequena fração de tempo, em cada relampejo que atravessa as rachaduras da lápide, aquelas carnes podres sentem irradiar sobre si uma fagulha de vida.
Os olhos, até há pouco sem brilho algum, agora se tornam afogueados e avermelham-se como o sangue que falta ao corpo e o torna mais sedento. Pouco a pouco os sentidos começam a se aguçar e ele começa a ouvir os ruídos de longe. Os olhos vão se adaptando à escassez da luz. Seu olfato percebe odores a centenas de metros de distância.
Mas o restante do corpo ainda custa um pouco a obedecer. Esforça-se a níveis quase sobre-humanos na tentativa de mover um único dedo da mão. Sente estremecerem as costas rígidas sobre o piso de cimento. A língua espessa e áspera dardeja timidamente em busca da saliva pastosa. Os pensamentos, estes sim, se movem numa ânsia explosiva. Ele não será como os outros. Não permanecerá mais ali, enterrado pela eternidade, cadáver concretado, coberto por mármore frio, sem vontade própria.
— Huuummm... Aaahhhh! — Geme e suspira, trêmulo e tomado por uma emoção desmesurada. Sente-se exultante de orgulho só por poder se mostrar àqueles que sempre negaram qualquer possibilidade e que agora o veriam... ressuscitado.
Sente as forças se restaurando e com alguns murros despedaça em múltiplos fragmentos a pedra que o cobria. Levanta-se e olha, de esguelha, todas as outras lápides, inertes, como sempre estiveram, durante séculos. Algumas almas mais curiosas espiam para fora, atônitas assim que percebem sua recente mobilidade, mesmo que ainda frágil e insegura. Quase gritam para que ele não se exceda, para que fique ali e se mantenha inerte sob o túmulo, na mesma posição de sempre.

“Tolas!” — ele pensa, amargurado. — Tolas e acomodadas! — ele resmunga. Estala as vértebras do pescoço, faz um movimento de rotação com os ombros, sente os músculos ganharem vida.
— Ha-ha…— Ri para que os outros o ouçam. — Ha-ha-ha…— Ri o seu riso de escárnio pelos que ficam. Gostaria de dar uma resposta malcriada, mas logo seu riso torna-se um gemido. — Ha-ha-haaaaaaaaaa… Nenhuma palavra sai mais.

As outras almas voltam-se indecisas para o fundo de suas lápides e ele dá o primeiro passo. E segue, com outros mais, lentos, pesados, silenciosos. O corpo, ainda decomposto, se movimenta. Precisa sair dali em definitivo e ganhar as ruas da cidade que ainda dorme. Precisa encontrar gente. A fome que está sentindo parece-lhe insaciável. Vira-se para trás pela última vez e percebe que outros já o seguem.

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Por RS Justine
Abrigado no interior de meu carro, observo as pessoas que transitam pela praça, tento imaginar de onde estão vindo, para onde vão, se tem família, amigos. Olho atentamente sua fisionomia, as mais felizes sempre me atraem, me levam a pensar que conseguiram tudo o que queriam da vida, tudo o que haviam planejado. Infelizmente não conseguia achar pessoas felizes com tanta facilidade, já passava das cinco horas da tarde e não havia encontrado ninguém ainda. Quando eu estava prestes a desistir e voltar para casa, percebo uma mulher jovem, aparentava estar ainda na casa dos vinte anos, talvez vinte e seis, ou menos. Loura, roupa de ginástica, seu cabelo comprido e liso preso em um rabo de cavalo, caminhava pensativa, um sorriso leve se formou em seus lábios e uma expressão sonhadora em seus olhos. É ela. Ligo meu carro, um discreto Fiat Uno preto com vidro fumê, e vou seguindo de longe a garota escolhida, que anda tranquilamente, sem pressa, satisfeita com a vida. Vira várias esquinas e vai para a parte residencial da cidade, destinada à classe média baixa, para em frente a uma casa simples, com varanda pequena, um gramado, algumas roseiras. Abre o portão, pega as correspondências da caixa do correio e entra. Vou para casa, no outro lado da cidade, uma euforia muda toma conta de mim, minhas mãos suam, meu coração parece querer explodir, respiro fundo e sigo adiante, amanhã viria ver a moça outra vez e veria o que descobria a seu respeito. Em um mês de constante vigilância a casa de Marília, descobri muitas coisas sobre ela, é casada com um homem alto, magro, meigo e trabalhador, tem uma filha, de uns cinco anos, Ana Lívia, loura e linda como a mãe, mas com os olhos verdes e meigos como os do pai. Não recebe visita de muitos amigos, na realidade são poucos, mas fieis. Parece não ter nenhuma religião, não praticante pelo menos, tem um cachorro poodle pequeno. Eles são uma família feliz. Perfeito para os meus planos. Hoje, uma sexta feira, seis horas da tarde, será o grande dia. Estou de tocaia na mesma praça, logo ela virá de sua caminhada habitual. A espera produz um efervescer em meus hormônios, sinto uma excitação crescente em meus sentimentos, a adrenalina faz a pulsação de meu coração ensurdecer os meus ouvidos. Lá está ela, com a mesma roupa de ginástica, uma calça legging preta e rosa choque e uma blusinha de lycra preta, sem mangas. Saio com meu carro e paro algumas casas depois de sua casa, a rua está deserta, como sempre. Observo atentamente o portão fechado enquanto me preparo, minhas mãos tremem de leve, um sorriso de felicidade não saí do meu rosto, uma gota de suor corre pela minha fronte, estou alerta e vivo, me sinto o dono do mundo, invencível, com um poder sobrenatural de dar ou de tomar a vida. Lá vem ela, com seu meio sorriso, pensando talvez no beijo que dará em seu marido logo que chegar em casa, ou no abraço que dará em sua filhinha. Mas isso quem decide sou eu, na verdade, sua felicidade me irritava, ninguém deveria ser feliz assim. A tragédia é mais humana, a tragédia eu entendia, me fascinava. Apontei minha pistola 9mm com silenciador assim que Marília parou em frente ao portão, mirei e atirei, uma no coração e outra na cabeça. Estava acabado, um frenesi de emoções quase me cegavam, mas ainda pude ver seu belo e esguio corpo tombar e cair pesadamente no chão da calçada, seu sangue formava uma poça purpúrea, seus olhos estavam abertos e olhavam para o céu. Ainda excitado e tremendo devido à intensa emoção que presenciei, dei a partida no carro e pelo retrovisor ainda pude ver Ana Lívia correr e se debruçar sobre o corpo da mãe, sujando assim seu vestido branco com o sangue ainda quente. A tragédia enfim. A doce tragédia mudaria para sempre aquela menininha que gritava segurando a cabeça baleada de sua mãezinha. Dobro a esquina e rumo calmamente até minha casa, com um prazer latente ainda percorrendo o meu corpo. Agora me mudaria de cidade e procuraria outra pessoa e traria mais da doce e triunfante tragédia.   
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Descobri a pouco tempo o que são episódios perdidos. Percebi que pela internet as pessoas costumam se interessar muito por essas coisas, então decidi contar algo que aconteceu comigo. É algo que preciso desabafar. Vocês vão decidir se querem acreditar ou não, mais as lembranças continuam bem nítidas em minha mente.
Isso aconteceu a uns 10 ou 11 anos atrás. Eu fui a uma velha loja de filmes. Eu e os meus amigos na época estávamos na onda de Dragon Ball Z. Então quando vi uma fita de Dragon Ball Z, claro, eu a agarrei logo. A capa apresentava os personagens normais. Goku, Piccolo, Kuririn, Gohan, Videl, Goten, Trunks, e um Yamcha muito borrado. Eu não me preocupei muito, já que era uma fita de segunda mão, a capa já estava muita gasta. Eu paguei pela fita e fui para casa. Convidei alguns dos meus melhores amigos para assistir comigo.
Pus a fita no videocassete e a musica de introdução da fase de Majin Boo tocou normal. Mas dessa vez Yamcha aparecia no final reunido com os personagens logo atrás de Bulma e ao lado de Piccolo, isso não estava certo, Yamcha não aparecia nessa abertura, e ele continuava borrado, assim como na capa, e os seus olhos estavam... diferentes. Um brilho vermelho vinha deles. Eu e meus amigos achamos aquilo estranho, mas continuamos a assistir.

O título do episódio era “A Vingança de Yamcha!” Nós nunca ouvimos sobre esse episódio então supomos que era um episódio raro, ou algo assim. O episódio começou. Passava-se depois que o Majin Buu foi derrotado, e todos estavam comentando o quão difícil foi para derrota-lo. Provavelmente um episódio chato, cheio de conversa e sem pancadaria. Então Kuririn apareceu para se encontrar com os outros. Eu lembro de Goku perguntando “Pensei que o Yamcha estava com você”.

Kuririn respondeu muito triste “Eu o perdi” e todos se assustaram.
Lembro que Goku perguntou como aconteceu ou alguma outra coisa, então todos os personagens olharam para o céu e fizeram uma cara de espanto, o vídeo ficou escuro. Continuei apertando o PLAY e nada. Então ouvi gritos. Eram gritos iguais aos dos personagens. A imagem voltou com todos os personagens caídos e mutilados. O único de pé era Vegeta. A voz de Yamcha surgiu em um tom demoníaco.

“Oh veja, O príncipe está com medo”

Então Vegeta caiu. Corri para desligar o vídeo, e Yamcha falou.

“Não há como fugir de mim”

Eu e meus amigos entramos em pânico. Como algo tão ridículo assim poderia estar acontecendo? Isso não parecia real. A tela se encheu com o vermelho do sangue dos personagens. E Yamcha apareceu na tela. Com olhos vermelhos, pálido como um fantasma. A TV desligou.
Tentamos nos acalmar e ligamos as luzes. Elas se apagaram imediatamente. A TV começou a piscar. A cada flash aparecia o rosto ensanguentado de um personagem morto. Ficamos horrorizados. O que era aquilo? Alguma fita amaldiçoada? Não era real, só podia ser um sonho. Como pode acontecer algo assim em um episódio de Dragon Ball Z? Eu arranquei a fita do videocassete e tudo voltou ao normal. Tinha algo escrito na fita.

“Boa noite.”

Meus amigos saíram correndo da casa, me deixando sozinho com a fita. Sozinho no escuro. As luzes se recusavam a acender. Então sentei e pensei sobre Yamcha. Eu nunca dei muita atenção para ele, sempre o achava um tolo, e nunca servia para nada. Será que os responsáveis pela produção do episódio quiseram mais violência, como Yamcha poderia ficar assim? Não fazia sentido. O que diabos era aquilo? Esse episódio era uma brincadeira de mau gosto.

Sai de casa. Meus amigos ainda estavam lá fora.

Eles decidiram que ficariam por mim. Peguei a fita, cuspi nela e a joguei no esgoto. Como meus pais estavam viajando meus amigos decidiram passar a noite na minha casa. Nós dormimos um pouco mais tranquilos.

Fui despertado pelo som de estática vindo da sala. Minha TV estava desligada. Como era possível? Tentei acordar meus amigos e estavam todos pálidos e gelados. Eles estavam... mortos?

Gritei o mais alto que pude “ISSO NÃO É REAL. É UM PESADELO!”
E uma voz respondeu “Não, essa é a minha vingança.”
Corri para o banheiro e tranquei a porta. Então olhei para o espelho. Meu reflexo se transformou no próprio Yamcha. O espelho rachou e se partiu em vários pedaços. Um pedaço bastante pontiagudo voou direto para o meu olho. Eu gritei de dor. E... acordei de repente.

Eu ainda estava deitando em minha cama, meus amigos também estavam por ali dormindo. Chequei se estavam vivos e fiquei aliviando ao perceber que estavam todos normais e respirando. A TV continuava desligada e silenciosa. Mas tinha algo em cima da mesa.
A maldita fita estava em cima da mesa. Com a mesma capa desbotada. Peguei a droga da fita e fui de bicicleta para a loja de onde comprei. Eu estava com tanta raiva que ao me aproximar da loja comecei a pedalar mais rápido. Passei com bastante velocidade e arremessei a fita com bastante força para dentro da loja. Continuei pedalando sem parar para que ninguém visse quem a arremessou, eu também não queria meu dinheiro de volta.


... 

Uma semana depois, um dos meus primos me ligou perguntando se eu gostaria de ir para a casa dele passar o final de semana e assistir a uma fita de Dragon Ball que ele tinha acabado de comprar. Ele disse que a capa da fita estava um pouco borrada. E também disse que o vendedor tinha uma cicatriz na testa e parecia doido para se livrar dela.
Eu imediatamente pedi que ele se livrasse da fita e não me ligasse mais.
Até hoje ninguém sabe quem invadiu a casa do meu primo e o esquartejou. A fita sumiu e ninguém acreditaria se eu contasse quem foi o culpado.
                                                                   Creditos : Creepypasta Brasil

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